A Galeria Filomena Soares tem o prazer de anunciar a Cerimónia de Entrega do Prémio AICA/MC/Millenium bcp 2021 de Artes Visuais a Rui Chafes no dia 21 de Outubro, às 18h, no CCB- Sala Jorge de Sena.
«A Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Críticos de Arte organizará, no dia 21 de outubro entre as 16h00 e as 19h00, na Sala Jorge de Sena, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, uma Mesa Redonda intitulada “Cultura e revitalização urbana. Novos espaços para a arte” à qual se seguirá a Cerimónia de entrega dos Prémios AICA/MC/Millennium bcp de Artes Visuais e Arquitetura 2021.
A Mesa Redonda, organizada em parceria com a AICA Espanha, e dedicada ao tema da cultura e revitalização urbana e dos novos espaços apra a arte, contará com a participação dos Arquitetos Inês Lobo, Nuno Brandão Costa, Ricardo Carvalho e Atelier do Corvo e com moderação de Delfim Sardo.
A Cerimónia de entrega dos Prémios AICA/MC/Millenium bcp 2021 contará com a presença de Sua Ex.ª o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva; do Director-Geral da Direção Geral das Artes, Américo Rodrigues e do Presidente do Conselho de Administração da Fundação Millenium bcp, o Senhor Embaixador António Monteiro.
Os prémios AICA/MC/Millenium bcp de Artes Visuais e Arquitetura 2021 foram, por decisão unânime do júri reunido a seis de abril de dois mil e vinte e dois, por videoconferência, atribuídos ao escultor Rui Chafes (Artes Visuais) e ao arquiteto Nuno Costa Brandão (Arquitetura).
Composto por Luísa Soares de Oliveira, Paulo Pires do Vale, Inês Lobo e Rui Mendes, presidido por Catarina Rosendo, o júri justificou na ata da reunião, a opção de atribuição do Prémio AICA/MC/Millenium bcp 2021 de Artes Visuais a Rui Chafes, pela sua exposição individual ‘Nada Existe’ realizada na Galeria Filomena Soares, em Lisboa, em 2021, e a atribuição do Prémio AICA/MC/Millenium bcp de Arquitetura 2021 ao Arquiteto Nuno Costa Brandão, pela obra do Terminal Intermodal de Camapnhã, no Porto, cujos edifícios foram concluídos em 2021.
Prémio AICA/MC/Millenium bcp 2021 de Artes Visuais
A exposição realizada por Rui Chafes em 2021, ‘Nada Existe’, dá continuidade a um trabalho de excelência iniciado no final da década de 1980. As obras apresentadas, produzidas entre 2020 e 2021, foram por si definidas como “fragmentos e negras flores de espuma nascidas neste nosso tempo de devastação”. No seu conjunto, a exposição demonstra a capacidade do artista de renovar a sua linguagem através da criação de peças que, sem abdicar das grandes linhas conceptuais que têm norteado o seu trabalho e recorrendo à tradição escultórica medieval e gótica, se ancoram em novos processos técnicos e radicam, em última análise, no diálogo estabelecido desde 2018 com a obra do escultor suíço Alberto Giacometti. As suas obras operam sobre os sentidos criados pelo diálogo entre a ausência e a presença, o peso da matéria e a leveza do ar, a forma fechada e o que ela encerra, através do ferro moldado, soldado, dominado pelo fogo, e pintado, por fim, de negro mate, sempre na busca de, como disse em 2007, “mostrar ou pressentir algo que não está aqui”.»
Fontes: AICA Portugal
© AICA Portugal