Igor Jesus | Amar-te os ossos
11.mai.2017 | 23.set.2017
Press
Press Release
<p>Igor Jesus</p>
<p>Amar-te os ossos</p>
<p>11.05 – 09.09.2017 (encerrada no mês de Agosto)</p>
<p>Inauguração 11.05.2017 – 21h30</p>
<p>Amar-te os ossos, exposição individual de Igor Jesus, inaugura no próximo dia 11 de Maio, na Galeria Filomena Soares, em Lisboa, e estará patente até ao dia 9 de Setembro (encerra durante o mês de Agosto). </p>
<p>Esta é a segunda exposição individual do artista nesta galeria, onde será apresentado um conjunto alargado de novos trabalhos, desenvolvidos por Igor Jesus entre 2016 e 2017.</p>
<p>Amar-te os ossos resulta da investigação artística do artista em torno da colonização do corpo e da precariedade matérica e identitária a partir de Salò, ou os 120 Dias de Sodoma (1975), a derradeira obra de Pier Paolo Pasolini. Este projecto, desenvolvido em residência na Künstlerhaus Bethanien em Berlim, pretende explorar de que forma os corpos e os sujeitos são produzidos, apropriados e colonizados pelos próprios dispositivos de captação e criação de imagens. Para tal, através de uma aturada investigação, o artista partiu em busca dos actores que desempenharam o papel de escravos no filme-testamento dePasolini, resgatando e reapropriando-se, por via da imagem, desses corpos olhados, no filme, como produto-desperdício.</p>
<p>Desta pesquisa resultaram encontros e conversas com os actores Umberto Chessari e Bruno Musso cujos corpos se inscrevem em omnipresença na exposição. Amar-te os ossos concorre para o entendimento de um vórtice visualista em que o corpo cria imagens e as imagens criam corpos, mas também os alteram, ferem e condicionam. Chessari e Musso atestam o modo violento como os dispositivos de criação e captação de imagens actuam directamente sobre corpos e matéria, tendo consequências intangíveis, mas também tangíveis e reconhecíveis através da visão e dos mecanismos da visualidade.</p>
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<p>Tal hipótese não será assim tão surpreendente se tivermos em conta que o uso de pseudónimos, nomes literários ou mesmo personificações têm sido mecanismos recorrentes num repertório de enganos que o artista permite que se desvendem apenas ao cair do pano.</p>
<p>Numa obra como a de João Penalva, que sempre se interessou por referências às artes do efémero, reunindo e reinventando histórias, estes novos trabalhos encontram a sua pertinência na carreira do artista ao reforçarem formas de apropriação, cópia e transliteração de imagens ou figuras, e também por conduzirem o olhar do público-espectador por um labirinto espetacular de (falsas) pistas de leitura, sob o olhar atento de um autor que parece ter escolhido um irónico anonimato.”</p>
<p>Pavel Rodriguez</p>
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