HOMAGE TO DAN GRAHAM
09.MAR.2023 |18.Mar.2023
Press
Press Release
<p>DAN GRAHAM</p>
<p>HOMAGE TO DAN GRAHAM</p>
<p>09.03 | 16h-19h</p>
<p>Há pouco mais de um ano, perdemos um indiscutível artista e amigo em Dan Graham. É com profundo orgulho e honra que a Galeria Filomena Soares tem o prazer de anunciar uma exposição dedicada a Dan Graham (1942-2022), uma <em>Homage</em> a um dos maiores críticos e artista da arte contemporânea.</p>
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<p>Reconhecido como um dos artistas e teóricos principais da arte do pós-guerra. Ao longo dos últimos cinquenta anos, a prática de Graham abrangeu escrita, fotografia, performance, arquitetura, instalação, vídeo e curadoria. O seu trabalho analisa as funções sociais da cultura contemporânea e os seus sistemas, desde a música rock, passando pela televisão e artes visuais, até à arquitetura. As suas influências são amplas e ecléticas, incluindo o Minimalismo, a Arquitetura Modernista, o paisagismo ao longo dos séculos, os mapas das cidades, a cultura skateboarding, o ícone de rock Patti Smith, o arquiteto paisagista Günther Vogt e o artista-escritor John Chamberlain.</p>
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<p>Apesar da sua recente rejeição da Arte Conceptual como termo, foi um dos seus primeiros pioneiros através das primeiras obras baseadas em texto, peças tipográficas de parede e poemas esquemáticos, para não mencionar o ensaio seminal ilustrado da revista Homes for America (1966). Expôs o trabalho dos seus pares Donald Judd, Sol LeWitt, e Robert Smithson na Galeria John Daniels em Nova Iorque, onde foi brevemente o curador e director, antes de mostrar ao lado destes e de muitos outros Minimalistas e Conceptualistas durante as décadas de 1960 e 70.</p>
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<p>Os pavilhões de Graham são feitos de materiais modernos tais como o vidro espelhado, portas de correr, aço inoxidável e alumínio, mas inspiram-se num leque alargado de tipologias arquitetónicas de diferentes períodos da história: desde a cabana rústica aos pavilhões Rococó, passando pela forma do pavilhão moderno do Mies van der Rohe até gazebos, paragens de autocarro e cabines telefónicas. Os pavilhões são simultaneamente arquitetura e arte, assim como estruturas funcionais e esculturais. São desenhadas para o espectador entrar e circundá-las, sendo só ativadas com a sua presença.</p>
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<p>A exposição apresenta o seu último Pavilhão, uma estrutura elíptica composta por vidros espelhados de dupla-face com um acesso ao interior da obra pela sua abertura. Através do vidro espelhado, o visitante é confrontado pela sua própria imagem e pela imagem dos outros visitantes, abrindo possibilidade para criar múltiplas perspetivas – de tal forma que experimenta uma sensação de desconforto, dado o deslocamento constante entre o espaço interior e exterior, entre reflexo e transparência, enquanto indivíduo e parte de um grupo.</p>
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<p>Nas duas salas de entrada apresentamos um conjunto de Modelos, obras que são simultaneamente arquitetura e arte e ao mesmo tempo estruturas funcionais e esculturais. São desenhadas para o espectador entrar e circundá-las, sendo só ativadas com a sua presença. Mantém a ideologia orgânica dos pavilhões, o confronto pela própria imagem e as múltiplas perspetivas, são condição poética mantida pela artista.</p>
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<p style="text-align: left">© Images by Intwolife</p>