Daniel Canogar | Cycles of collective forgetting
19.jan.2006 | 03.mar.2006
Press
Press Release
<p>DANIEL CANOGAR<br />
CYCLES OF COLLECTIVE FORGETTING</p>
<p>19 de Janeiro a 3 de Março de 2006</p>
<p>Daniel Canogar (n. 1964, Madrid) Vive e trabalha em Madrid.<br />
Estudou Ciências da Imagem na Universidade Complutense de Madrid e completou Mestrado em Estudos da Arte com especialização em fotografia, na Universidade de Nova Iorque / Centro Internacional de Fotografia, Nova Iorque, E.U.A.</p>
<p>Foram-lhe atribuídos vários prémios e bolsas de residências artísticas e participou em várias exposições individuais e colectivas em todo o mundo, entre as quais: Fundacion Telefónica, Madrid (2005); Carlton, São Pulo, Brasil (2005); Bienal de Sevilla (2004); Beecher Art Center, Yougstown, Ohio (2004); Art + Public, Genebra (2004); Museo de la Universidade de Alicante, Alicante (2003); Bienal do Cairo, Aquenaton Gallery, Cairo (2003); Centro de arte Santa Mónica, Barcelona (2002); Galeria Filomena Soares, Lisboa (2002); Galeria Helga de Alvear, Madrid (2002); Galeria Estrany de la Mota, Barcelona (2000); Espace d’Art Yvonamor Palix, Paris (1996); Centro d’Art Contemporain de Basse Normandie, França (1996); Axe Neo-7, Quebec, Canadá (1996) e Fundacion Arte y Tecnologia, Madrid (1996).</p>
<p>Realismo, espaço, imagens e sensações corporais, imersão e luz foram desde cedo matéria de interesse para o artista. Daniel Canogar utiliza, através da fotografia, diferentes escalas; dinâmicas e obsessivas repetições de imagens, que transcendendo ao realismo fotográfico, sublinham com o excesso visual, formas de consciencialização sobre comportamentos, hábitos e sensações artísticas e sociais.</p>
<p>No projecto “Otras Geologias”, o artista apresenta um grupo de dez fotografias de grande formato, com uma temática de preocupação essencialmente ecológica e de atitude crítica à economia de consumo de massas da sociedade moderna. Este projecto é essencialmente uma reflexão sobre o excesso visual, sobre a memória tecnológica e humana, a comunicação, o desgaste energético e sobre o espaço.</p>
<p>“Me aturde pensar en la aceleracion com la que estamos expoliando el planeta para producir productos que praticamente tiramos de inmediato.” (…) “Otras Geologias utiliza a estratégia de la sorpresa para cautivar la mirada del público, para que de esta forma medite sobre nuestros compulsivos hábitos de consumo.” (…) “Otras Geologias me ha ayudado a comprender como el exceso consumista no es más que una reaccion al insoportable vacio de la vida contemporánea.”1</p>
<p>O projecto “Photosynthetic Remembrance” é uma instalação composta por dois troncos de árvores de matérias sintéticos, dispostos no chão, que projectam sobre uma superfície folhagens de árvores, assumindo – embora tecnologicamente -, características e semelhanças como o suave e natural movimento das folhas nas árvores criado pelo vento, contrariando desta forma, todo o processo natural da fotossíntese.<br />
Este projecto não só reproduz o impulso da destruição do ambiente natural, como também à criação de novos ambientes. A recreação tecnológica destas árvores num ambiente fantasmagórico e misterioso, conduzem a uma memória romântica e sensual como o de caminhar junto às árvores e sentir a brisa.<br />
“”Photosynthetic Remembrance” existe en un espacio paradójico entre la tristeza asociada al desastre ecológico y la fascinación producida por su reconstrucción tecnológica.”2</p>