Imi Knoebel
09.nov.2006 | 31.dez.2006
Press
Press Release
<p>IMI KNOEBEL<br />
9 de Novembro a 31 de Dezembro de 2006</p>
<p>Imi Knoebel nasceu em Dessau, Alemanha em 1940.<br />
Vive e trabalha actualmente em Dusseldorf.</p>
<p>Na barreira entre a pintura, desenho, arquitectura e escultura, Knoebel conduz a sua arte para a pesquisa artística dedicada à seguinte questão: O que é a imagem? Ao ter herdado o formalismo espiritual de Kazimir Malevitch e o ensino de Joseph Beuys, Knoebel instala-se resolutamente no território da pintura não-objectiva, não suspendendo a experimentação e mantém ligações ao construtivismo marcado pela pintura germânica e aos acervos do dadaísmo e neo-dadaísmo.</p>
<p>Na sua primeira exposição em Lisboa, apresenta na Galeria Filomena Soares trabalhos recentes que são caracterizados por grandes painéis de alumínio divididos em camadas homogéneas de cor, onde se lhe reconhece grande virtuosidade na sua utilização, assim como da imagem, forma e espaço. A paleta de cor sugere a de Mondrian, pelo uso da paleta de cor brilhante, onde o gesto pictural ganha uma projecção tridimensional causada pelo tratamento das várias superfícies. Com apenas alguns elementos visíveis, esta série de trabalhos centra-se no gesto de camadas de cor e de painéis sobrepostos, escondidos ou até parcialmente visíveis.</p>
<p>“Beyond the geometrical plane, from the space of planes as a multiple of diverse planes which apart from the external limitation of the rectangle open up a limited infinity – the layer”1</p>
<p>Este fenómeno desenvolve no espectador o prazer pela descoberta, desperta o desejo de um entendimento e leitura da totalidade da pintura. Aqui, a interacção pretendida pelo artista entre o espaço, a cor e a imagem é expandida ao relacionamento com o observador, dirigindo-nos para o mundo da imagem por detrás da sua representação.</p>
<p>“After the history of looking AT, replaced by the history of looking THROUGH, the begining of a looking INTO, an IN-sight.1</p>
<p>Das inúmeras exposições que tiveram lugar nos mais importantes museus e instituições internacionais, sublinhamos as seguintes: Participação na Documenta 5, 6 e 7; Museum Friedericianum, Kassel, Suiça (1994); Institut Dusseldorf (1998); Hamburger Kunsthalle, (2004); Miami Art Central, E.U.A. (2005); Kunstmuseum Luzern, Suiça (2006), entre outros.<br />
Retrospectiva do trabalho deste artista viajou pela Europa entre 1996 e 1997 incluindo The Haus der Kunst, Munique, Stedelijk Museum, Amesterdão, Institut Valência d’Art Modern, Centre Júlio González, Valência.</p>