Allison Cortson | Gathering
17.jan.2008 | 29.fev.2008

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Press Release

<p>TRACEY MOFFATT<br /> Invocations</p> <p>17.01 – 29.02.2008</p> <p>A Galeria Filomena Soares tem o prazer de apresentar a exposição Invocations de Tracey Moffatt, que irá inaugurar a 17 de Janeiro e decorrerá até 29 de Fevereiro de 2008.</p> <p>O trabalho de Tracey Moffatt é fortemente caracterizado pela experimentação formal e estilística dos seus filmes, fotografias e vídeos – ligados à história do cinema, arte e da fotografia, assim como, à cultura popular e às suas memórias e fantasias de infância.<br /> A exposição Invocations reúne o conjunto de obras desta série composto por 13 fotografias de grande escala e com grande riqueza de cores. Para a produção do corpo deste trabalho, Moffatt construiu cenários complexos e de seguida filmou duas histórias que se desenvolvem conjuntamente em cenas desde a juventude e maturidade de uma personagem feminina. Numa das séries, a protagonista é uma criança que constrói o seu caminho através de uma floresta encantada habitada por bruxas, cães selvagens e corvos, em que tem sido adequadamente descrita como “Disney encontra paisagens de Goya”. Na outra série, ela é uma mulher sensual, que vive num deserto estéril onde demónios e um homem de natureza benigna dividem o cenário. As imagens justapostas das duas séries, apresentam uma narrativa de conto de fadas ameaçadora, com realidades de um estado adulto igualmente assombrado, criando um psicodrama ambíguo que relembra a ficção Sul-americana do início do século 20.<br /> “Tracey Moffatt é uma criadora de imagens que são, quase sempre, excedidas, alienantes e fruto de uma cuidadosa saturação do real, como se fossem tiradas dum sonho. Daí o seu apego às formas surrealistas e à indefinição cénica. Mas esse excesso, bem como todo esse exagero, provêm dos momentos vividos e sonhados (quase sempre enquanto acordada) pela artista e são posteriormente misturados com um imaginário visual, em grande parte proveniente da televisão, dos filmes de Hollywood ou das obras oníricas de Jean Cocteau. Embora as suas bases narrativas sejam tiradas das suas leituras dos autores sul-americanos, como os que foram anteriormente citados, ou de Carson McCullers, como a própria artista já teve ocasião de assinalar, é com McCullers que a Tracey Moffatt partilha a recriação dum mundo desolador e fugidio, através da utilização da fantasia e do entrecruzamento de histórias de solidão de resolução impossível.”1</p> <p>Nascida a 1960 em Brisbane, Austrália, Moffatt estudou Comunicação Visual no Queensland College of Art, onde se licenciou em 1982. Desde a sua primeira exposição individual em Sidney em 1969, tem exposto activamente por todo o mundo. Durante as décadas de 80 e 90 foi directora de vídeos documentários e musicais para televisão. Foi com o video “Night Cries” que ganhou significativo reconhecimento, tendo o mesmo sido seleccionado para competição oficial no Festival de Cannes em 1990. O seu primeiro filme característico, com o título “Bedevil” foi também seleccionado para Cannes em 1993. A sua exposição principal em The Dia Center for the Arts, em Nova Iorque, consolidou a sua reputação internacional.</p>

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